Amplamente conhecido como o maior jogador de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu nesta quinta-feira (29) aos 82 anos. O mineiro, de Três Corações, estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo sob cuidados paliativos para o câncer que enfrentava no cólon.
Ele foi eleito em 2000, o jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol e foi um dos dois vencedores conjuntos do prêmio Melhor Jogador do Século da FIFA. Nesse mesmo ano, Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional.
Pelé começou a jogar pelo Santos Futebol Clube aos quinze anos e pela Seleção Brasileira de Futebol aos dezesseis. Durante sua carreira na seleção, ganhou três Copas do Mundo da FIFA: 1958, 1962 e 1970.
Era filho do jogador João Ramos do Nascimento, conhecido como Dondinho e Celeste, era o mais velho de dois irmãos. Pelé recebeu seu primeiro nome em homenagem ao inventor estadunidense Thomas Edison, de quem Dondinho era fã. O apelido “Pelé” veio durante seu tempo de escola por conta da forma que pronunciava o nome de seu jogador favorito, o goleiro Bilé do Vasco da Gama de São Lourenço, time inspirado no homônimo carioca, o qual falava de forma equivocada.
Pelé não gostava do apelido, e chegou a brigar com o colega de sala que inicialmente lhe atribuíra a alcunha. Em sua autobiografia, Pelé afirmou que não tinha ideia do que o nome significava, nem seus velhos amigos. Além da afirmação de que o nome é derivado de Bilé, e que significa “milagre” em hebreu, a palavra não tem nenhum significado em português.