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Morte de D’Angelo: ícone do neo-soul morre aos 51 anos em Nova York

O cantor e compositor D’Angelo, vencedor de quatro prêmios Grammy e considerado um dos pilares do neo-soul, morreu na manhã desta terça-feira (14), em Nova York, aos 51 anos. Segundo a família, o artista — nascido Michael Eugene Archer — lutava contra um câncer de pâncreas.

Em comunicado enviado à revista Variety, familiares afirmaram que “a estrela brilhante da nossa família apagou sua luz nesta vida após uma batalha prolongada e corajosa contra o câncer”. Eles agradeceram o carinho dos fãs e pediram privacidade neste momento difícil.

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“Somos eternamente gratos pelo legado de música extraordinariamente comovente que ele deixa para trás”, declarou a família.

Carreira marcante e legado no R&B

D’Angelo surgiu em 1995 com o álbum Brown Sugar, que redefiniu o R&B dos anos 90 ao misturar soul clássico com batidas de hip-hop. O disco trouxe o sucesso Lady, que alcançou o Top 10 das paradas americanas.

Cinco anos depois, lançou Voodoo, considerado um dos álbuns mais influentes da música negra contemporânea. O trabalho rendeu ao artista dois Grammys, incluindo o de Melhor Álbum de R&B.

Após um longo hiato, ele retornou em 2014 com Black Messiah, lançado de surpresa, e novamente aclamado pela crítica. A obra lhe rendeu mais dois Grammys e reforçou sua posição como referência artística e cultural.

Infância, influências e vida pessoal

Natural de Richmond, Virgínia, D’Angelo começou a tocar piano ainda criança, influenciado pelo pai, que era pastor. Na juventude, integrou diversos grupos locais antes de assinar contrato com a gravadora EMI, em 1993.

No ano seguinte, participou do projeto Black Men United, ao lado de Usher, Boyz II Men e Brian McKnight, coescrevendo o hit U Will Know.

O cantor deixa três filhos. A mãe de seu primogênito, a também cantora Angie Stone, morreu no início deste ano em um acidente de carro, aos 63 anos.

Tributos de artistas e fãs

Logo após a notícia da morte de D’Angelo, músicos e admiradores ao redor do mundo prestaram homenagens.

Bootsy Collins escreveu no X (antigo Twitter):

“Acabamos de perder um amigo, um criador e uma lenda, D’Angelo.”

Já Doja Cat destacou o impacto do artista:

“Uma verdadeira voz de alma e inspiração para nossa geração e as que virão.”

A cantora Jill Scott também lamentou:

“Nunca conheci D’Angelo, mas o amo, o respeito e admiro seu talento. Essa perda dói. Descanse em paz, gênio.”

D’Angelo: o homem que reinventou o soul moderno

Com apenas três álbuns, D’Angelo deixou um repertório que atravessa décadas e influenciou nomes como Alicia Keys, John Legend e Frank Ocean. Sua voz e autenticidade transformaram o gênero em uma expressão mais íntima e espiritual.

Mesmo com poucos lançamentos, o impacto cultural e emocional de sua obra é inegável — um legado que seguirá inspirando gerações.

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Darlan A. Lustosa

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