Morte do Papa Francisco: o que acontece agora no Vaticano

A morte do Papa Francisco, confirmada nesta segunda-feira (21), marca oficialmente o início do período conhecido como Sé Vacante. Isso significa que, a partir de agora, a Igreja Católica entra em um momento de transição sem um pontífice em exercício — e, consequentemente, começa a se preparar para eleger o novo papa.

O que acontece agora no Vaticano?

Durante a Sé Vacante, o Vaticano é governado temporariamente. Esse papel é assumido pelo camerlengo — atualmente, o cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell. Ele é o responsável por garantir que tudo funcione corretamente no período até a eleição do novo líder da Igreja Católica.

Por enquanto, há muito mistério em torno dos detalhes do funeral do Papa Francisco. O Vaticano ainda não divulgou um cronograma oficial, mas é esperado que o corpo do pontífice seja velado por vários dias antes do sepultamento — seguindo o protocolo de funerais papais.

E como ocorre a escolha do novo papa?

A escolha do novo pontífice acontece por meio do Conclave, uma reunião secreta que ocorre na Capela Sistina, dentro do Vaticano. Lá, os cardeais elegíveis — geralmente com menos de 80 anos — se reúnem, fazem um juramento de sigilo e votam até que um novo papa seja escolhido.

O processo pode ser longo: se não houver consenso nas primeiras votações, ele se repete. Após quatro dias sem definição, os cardeais fazem uma pausa para oração e reflexão. Em seguida, podem optar por um novo turno entre os dois mais votados.

A cada votação, os votos são queimados. Da chaminé da Capela Sistina, a fumaça preta indica que não houve escolha. Mas, quando finalmente surge a fumaça branca, o mundo todo sabe: habemus papam — temos um novo papa.

Quem pode ser o novo papa?

Embora não exista um sucessor automático, alguns nomes já são cotados nos bastidores. Entre os favoritos estão o cardeal italiano Matteo Zuppi e o filipino Luis Antonio Tagle. No entanto, qualquer cardeal do Colégio pode ser eleito, desde que reúna os dois terços dos votos necessários.

O nome escolhido pode surpreender. Por exemplo, o Papa Francisco, quando eleito em 2013, não estava entre os favoritos da imprensa.

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