Um homem natural de uma cidade do Oeste da Bahia, morreu em Maceió, durante a Operação Blefe da Polícia Federal (PF), deflagrada na quinta-feira (11). Segundo o g1, trata-se do traficante Rubens Alves Gonçalves, de 31 anos, natural de Bom Jesus da Lapa, conhecido como “Sapatinho”, “Júnior” ou “Pato”.
De acordo com g1, a ele teve a identidade divulgada nesta sexta-feira (12) pela direção-geral da Polícia Científica de Alagoas.
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A g1 apontou que ele comandava uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas em Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória.
A PF afirmou que o traficante entrou em confronto com os policiais em um prédio de alto padrão, no bairro da Jatiúca, em Maceió. Ele morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), na capital alagoana.
Além de Rubens Alves, a operação Blefe tinha como alvo mais dois homens suspeitos de participação na organização criminosa do oeste baiano e lavagem do dinheiro do tráfico de drogas em Maceió. A operação resultou na prisão de Elvis Schaid Costa de Oliveira, conhecido como “Elvinho”.
O terceiro suspeito estava foragido, mas foi localizado nesta sexta-feira (12) em Trindade, na região metropolitana de Goiânia, entrou em confronto com a polícia e morreu. O g1 o identificou como Joseval Torres Santana Filho, de 32 anos.
Operação Blefe
A Operação Blefe, visava desarticular organização criminosa que se estabeleceu em Maceió com o objetivo de lavar dinheiro obtido através do cometimento de outros crimes.
Os policiais tinha a missão de cumprir três mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão. A 17ª Vara Criminal da Capital, na cidade de Maceió, expediu os mandatos, visando reprimir as ações da organização criminosa e colher maiores provas dos crimes praticados em Alagoas, bem como identificar outras pessoas envolvidas na lavagem de dinheiro.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início quando policiais federais tomaram conhecimento de que integrantes de uma facção criminosa que domina o tráfico de drogas no oeste baiano teriam fixado residência nesta capital e estariam fazendo uso de falsas identidades para fugir da Justiça e para a aquisição de bens em nome de terceiros. Durante as diligências os policiais confirmaram a falsidade ideológica e descobriram que um dos investigados estava foragido da Justiça paraibana.
A PF, apurou ainda que apesar de não trabalharem ou possuírem fontes de renda lícita, os investigados ostentavam elevado padrão de vida. Segundo a PF, os integrantes passavam o dia em restaurantes de praia badalados e andando em veículo importado de alto valor.
Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e participação em organização criminosa.