O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás cobra, em caráter de urgência, explicações do Facebook acerca da remoção de 196 páginas e 87 perfis de sua rede social, depois que o Facebook desmobilizou rede de fake news ligada ao MBL.
A medida foi divulgada pelo próprio Facebook, ao derrubar rede de páginas por violar políticas de autenticidade, nesta quarta-feira (25).
O Facebook retirou do ar uma rede de perfis e páginas ligadas ao grupo de extrema-direita Movimento Brasil Livre (MBL) e responsável por compartilhar notícias falsas, anunciou nesta quarta-feira (25) a rede social. A ação faz parte de uma iniciativa para reduzir o alcance de páginas e perfis enganosos responsáveis por espalhar fake news pela plataforma.
O procurador da República Ailton Benedito deu o prazo de 48 horas para o Facebook enviar a relação de todas as páginas e perfis removidos e a justificativa para cada exclusão.
“As normas constitucionais e legais que regulam a internet no Brasil atuam sempre com vistas à liberdade de expressão, ao direito de acesso de todos à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos; e a impedir a censura, bem como a discriminação dos usuários, por motivo de origem, raça, sexo, cor, idade, orientação política, entre outros, competindo ao MPF atuar nesse sentido”, afirma o procurador.