Cerca de 90 mulheres grávidas e recém-paridas de Formosa do Rio Preto receberam as primeiras doses do imunizante produzido pela empresa alemã BioNTech em parceria com a farmacêutica Pfizer. As doses foram aplicadas nesta sexta-feira (11).
Segundo uma publicação da prefeitura, profissionais de saúde do município foram treinados para administrar a vacina, que, diferentemente das outras requer a diluição do pó.
“Não só o preparo é diferente, como a dosagem. Por isso, treinamos a nossa equipe. Hoje (ontem) também administramos vacinas em outros grupos, respeitando as particularidades do plano nacional de vacinação. Ao todo, foram administradas 444 doses, entre Pfizer e Astrazeneca. Seguimos avançando na imunização por grupos. Em pouco tempo teremos maioria vacinada. Já alcançamos pessoas a partir dos 50 anos”,
observa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a epidemiologista santarritense Adailde Guedes
As vacinas de Pfizer e também da Moderna usam o RNA mensageiro para mimetizar (tomar a forma da) a proteína spike, específica do vírus Sars-CoV-2 —causador da covid-19—, que o auxilia a invadir as células humanas. Essa “cópia”, no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo, diz Giulia Granchi em matéria publicada no Portal UOL.
As vacinas da terceira geração como são chamadas, foram criadas a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética e representam um marco para a ciência.
O corpo humano naturalmente usa o RNA para produzir proteínas, que funciona como um intermediador capaz de expressar as informações presentes no nosso código genético. O RNA ajuda no processo de transcrição e tradução das nossas características genéticas (que estão sempre contidas no DNA)
Com Portal UOL e Dircom da Prefeitura de Formosa do Rio Preto