A coluna Satélite do Correio da Bahia, informa na sua edição de ontem que Procuradoria-Geral da República PGR, prepara para breve uma nova ofensiva da Operação Faroeste na Bahia. No momento, esperam o fim do recesso do STJ, no início de fevereiro, para entrar em campo.
A mesma coluna do Correio da Bahia, já dizia na semana passada que investigadores da Lava Jato e a equipe da Operação Faroeste, iniciaram troca de informações sobre uma denúncia envolvendo o senador Jaques Wagner (PT), oferecida em 2016 ao Supremo Tribunal Federal – STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O caso tem origem na delação feita à Lava Jato pelo empresário Marcelo Odebrecht e outros cinco ex-executivos da construtora sobre suposta propina de US$ 12 milhões para a campanha à reeleição do então governador do estado em 2010, além de um relógio Rolex avaliado em US$ 20 mil, como contrapartida pela concessão de benefícios fiscais ao grupo.
Poeira revirada em campanha de reeleição
Segundo o jornalista Jairo Costa Júnior que assina a coluna, o interesse da Lava Jato se deu com a descoberta de que, após o ministro do STF Edson Fachin determinar a remessa da investigação contra Wagner para o TJ em junho de 2017, a então presidente da Corte, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presa pela Faroeste, só enviou o caso para o MP da Bahia em janeiro de 2018. No início de abril, a investigação foi arquivada pelo MP. Agora, a Lava Jato quer reabri-la.