Classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde – OMS, a nova cepa do Sars-CoV-2 identificada inicialmente no continente africano, foi batizada de Omicron pela entidade internacional.
De acordo com a OMS a nova variante B.1.1.529 tem 50 mutações, sendo mais de 30 da proteína spike, a chave que o vírus usa para entrar células e que é alvo da maioria das vacinas contra a COVID-19, razão pela qual é considerada de “características preocupante”.
A classificação de Variante de Preocupação, disse a OMS, exige importantes ações por parte dos governos, como o compartilhamento de sequências de genoma; comunicação de casos e mutações; e a realização de investigações de campo e de análises laboratoriais para melhor compreender os impactos, a epidemiologia, a severidade e a efetividade de medidas de saúde pública, disse
“Neste momento, há muitos estudos em andamento e muito trabalha na África do Sul e em outros países para que se possa caracterizar melhor a variante em termos de transmissibilidade, severidade e qualquer tipo de impacto em medidas de combate, como o uso de kits diagnósticos, terapias e vacinas”, informou a líder técnica de resposta à covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove.
“Essa nova Variante de Preocupação Omicron ressalta da necessidade de acelerar a equidade vacinal e de fazer imunizar contra a covid-19 profissionais de saúde, pessoas idosas e outros em risco e que ainda não receberam a primeira e a segunda dose”, destacou e OMS, por meio de sua conta no Twitter.
Com Agência Brasil e G1