Pelo menos 24 pessoas já morreram durante os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 29. Segundo o g1, 21 pessoas seguem desaparecidas, com mais de 14 mil moradores fora de suas casas. Ao todo, 147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. Enquanto isso, quase 70 mil pessoas sofrem os efeitos dos temporais.
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Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva. A tragédia no estado está associada a correntes intensa de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.
Calamidade
Na quarta-feira, o governado Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública, enquanto admitiu nesta quinta a dificuldade de resgatar todas as pessoas.
“Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates, porque está muito mais disperso nesse evento climático que a gente está vivenciando. E com dificuldades, porque ali as chuvas não cessam. O estado tem tido dificuldades para acessar as localidades”, disse Leite.
O presidente Lula e comitiva viajaram ao estado na manhã de hoje. Dada as condições meteorológicas, autoridades cancelaram um sobrevoo sobre as áreas alagadas.
Rompimento de barragem
Também nesta quinta-feira, Leite afirmou que a barragem 14 de Julho, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu parcialmente.
A orientação do governo é que moradores de municípios próximos, como Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado, deixem as áreas de risco.