O número de mortos em razão das enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 90, segundo a Defesa Civil do estado. O boletim divulgado nesta terça-feira (7) aponta ainda que outros 4 óbitos estão sendo investigados e ainda há 132 desaparecidos e 361 feridos.
Mais de 200 mil pessoas estão fora de suas casas, sendo que 48,1 mil estão em abrigos e outras 155,7 mil desalojadas (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).
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No Rio Grande do Sul, dos 497 municípios, 388 estão com problemas relacionados as fortes chuvas que atingem o estado desde o final de abril.
Agora, áreas já castigadas pelos temporais, devem enfrentar uma nova onda de fortes chuvas nos próximos dias, apontam institutos meteorológicos. O governo federal começou a montar hospitais de campanha para socorrer os feridos e pessoas desabrigadas, enquanto autoridades falam em operação de guerra para recomeçar a estruturar o estado sulista.
As fortes chuvas também bloquearam 99 trechos de 42 estradas estaduais. Nas rodovias federais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que 58 bloqueio, sendo 19 parciais.
Por outro lado, o aeroporto Salgado Filho deve permanecer fechado pelo menos até o final de maio. Imagens mostram alagamentos em áreas de espera, de circulação de passageiros e até de pouso de aviões.
Estado de calamidade
O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Assim, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.