A região Oeste da Bahia continua sendo uma força dominante no agronegócio, destacando-se tanto regional como nacionalmente. Dados do Núcleo de Agronegócios da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o Oeste baiano é responsável por 98,9% da produção de grãos do estado e contribui com 3,3% em âmbito nacional.
Os municípios de São Desidério, Formosa do Rio Preto, Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e Jaborandi são essenciais para o setor na Bahia. Durante a safra 2022/23, foram produzidas 9,64 milhões de toneladas de soja e milho. Por outro lado, a previsão para a safra 2023/24 indica uma redução para 8,74 milhões de toneladas, resultado das adversidades climáticas e fitossanitárias.
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Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio atingiu R$ 88,66 bilhões, marcando um crescimento de 4,2%, o que representa 21,1% da economia do estado. Odacil Ranzi, presidente da Aiba, destacou: “Na Bahia, a aplicação de tecnologia na agricultura é intensa. Aproximadamente 90% das áreas no Oeste já utilizam o sistema de plantio direto, o que minimiza os efeitos dos veranicos.”
Além disso, Ranzi ressaltou as condições favoráveis do estado, como solo, sol e água. “Adotamos práticas avançadas de plantio e investimos em tecnologia e maquinário de ponta. As sementes de qualidade e as técnicas de manejo precisas refletem positivamente nas produtividades e no uso eficiente dos recursos,” explicou.
Por outro lado, a Bahia ocupa a sétima posição na produção de soja e milho, representando 4% da produção do país. Simultaneamente, no contexto estadual, o Oeste contribui com 10% do PIB agropecuário da Bahia. Os oito municípios citados acima, têm um impacto significativo, com Barreiras e Luís Eduardo Magalhães figurando entre os dez melhores IDHs do estado e liderando em geração de empregos e densidade populacional na região.