A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (1º) a segunda fase da Operação Cianose, que visa recuperar os valores desviados na aquisição de respiradores pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste). Na operação, 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e medidas judiciais de sequestro de bens, expedidos pela Justiça Federal da Bahia, nos estados da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
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Os equipamentos que seriam utilizados para tratamento de pacientes na pandemia de Covid-19, mas nunca foram entregues.
De acordo com o Bahia Notícias, no estado, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Edifício Millenium e no Condomínio Mansão Victory Tower em Salvador.
Conforme a Polícia Federal, os atos ilícitos investigados incluem crimes licitatórios, desvio de recursos públicos, lavagem de capitais e organização criminosa.
Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) confirmou ao site que a Comissão de Prerrogativas acompanhou a ação, mas não pode falar sobre o assunto porque o inquérito é sigiloso.
O termo cianose, que dá nome à operação, é uma condição médica que afeta o paciente que passa por problemas relacionados à má oxigenação do sangue, que pode ser causada, por exemplo, por uma insuficiência respiratória, problemas circulatórios ou uma doença pulmonar.