Pelo menos 12 pessoas foram presas nesta quinta-feira (31) , em sete cidades da Bahia, durante uma operação contra pornografia infantil. Ao menos uma das prisões aconteceu em Baianópolis. No entanto o MP ainda não informou os nomes dos envolvidos e nem a quantidade de pessoas detidas em cada cidade.
De acordo com o Ministério Público do Estado (MB-BA), os suspeitos foram flagrados enquanto eram cumpridos mandados de busca e apreensão.
Além de Baianópolis no extremo Oeste da Bahia, as prisões ocorreram nas cidades de Salvador, Alagoinhas, Aratuípe, , Cruz das Almas, Feira de Santana e Simões Filho.
Segundo o MP, computadores, tablets, aparelhos celulares, documentos e objetos usados para a prática de pedofilia foram apreendidos com os presos.
Batizada de “Operação Dirty Web”, a ação é voltada a reprimir delitos de armazenamento, troca, disponibilização, transmissão e comercialização de imagens e vídeos que contenham cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.
A ação é realizada pelo MP, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju. Até por volta de 8h, a operação continuava em curso.
Conforme o MP, os mandados foram expedidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados contra Criança e Adolescente da Capital, pela 2ª Vara Criminal de Alagoinhas, pelas Varas Criminais de Nazaré, Baianópolis e Cruz das Almas e pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana e Simões Filho.
A investigação contou com o apoio técnico da Divisão de Capturas do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (DECADE/PCSP), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência do Ministério Público do Estado da Bahia (CSI) e do Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia (DPT).
Colaboraram com a ação a Polícia Civil, através do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN), do Comando de Operações Especiais (COE), do Departamento de Polícia Metropolitano (DEPOM) e do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (DCCP), além de diversos promotores de Justiça do Estado, que auxiliaram no cumprimento dos mandados.