Organização transforma Vaquejada de Formosa do Rio Preto em fiasco

A Vaquejada de Formosa do Rio Preto enfrenta forte desgaste em sua 39ª edição neste ano de 2025. O tradicional evento, com quase 40 anos de história, parece que foi rebaixado a um “bolão” amador, conforme avaliações de vaqueiros e público. Ainda que a festa seja um evento consolidado e de sucesso, mas com a imagem arranhada, será preciso mais do que atrações para recuperar a confiança da comunidade para o próximo ano.

Apesar de investimentos milionários e contratação de artistas como Léo Santana — com cachê superior a meio milhão de Reais, — a festa tem acumulado críticas sobre organização, infraestrutura e planejamento. Antes sucesso de público e elogios, o evento deste ano tem se mostrado, até aqui, um fiasco. Moradores tem arriscado a dizer, que o caos instalado é um reflexo da quarta e má administração de Neo, um filho da terra. Seus principais colaboradores têm sido alvo críticas e enfrenta desgastes dentro do próprio grupo político, responsável por elevar Neo ao seu quarto mandato e ao fiasco administrativo, conduzindo o município ao atraso.

Neo, antes cuidadoso com a coisa pública e com a imagem, parece agora que tem feito ouvido de mercador e ao que parece não tem dado importância ao falatório na cidade.

Na sexta-feira (30), um dia após a abertura oficial das corridas, vaqueiros interromperam as disputas no Parque Major Leopoldo em sinal de protesto. O impasse ocorreu sob presença na cidade de autoridades como o Secretário de Infraestrutura da Bahia, Sérgio Brito, e o deputado Nelson Leal e prefeitos da região. Na noite anterior, o desfile da Miss e Mister Vaquejada atrasou quase duas horas. Problemas no palco prejudicaram os shows, que também começaram fora do horário previsto.

Bastidores revelam que uma das bandas escaladas para sexta-feira cogitou não se apresentar caso o sistema de som não fosse corrigido — ponto de reclamação recorrente por parte do público. Outro episódio envolvendo o uso de recursos públicos gerou polêmica: um camarote exclusivo para convidados, isolando a elite do restante dos participantes, suspenso inclusive na gestão de Termosires. A estrutura, custeada com dinheiro público, foi palco este ano de uma discussão acirrada entre apoiadores da gestão, após críticas direcionadas à organização de um frequentador.

Ainda nos bastidores, há relatos de desentendimento entre um secretário do governo municipal e o organizador das corridas. A relação, segundo fontes, teria azedado com trocas de farpas tanto pessoalmente quanto em um grupo de mensagens, segundo uma fonte próxima ao prefeito.

Segundo pessoas da administração, o secretário está por um fio no cargo que ocupa e seu nome pode ser rifado do primeiro escalão.

O prefeito ainda não se manifestou. O espaço continua aberto.

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