Comissão do Senado aprova fim da reeleição para presidente, prefeitos e governadores - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue a possibilidade de reeleição para cargos do Poder Executivo no país. A proposta com o fim da reeleição alcança prefeitos, governadores e presidente da República, e também modifica a duração dos mandatos, que passarão de quatro para cinco anos. A princípio, o texto ainda precisa ser aprovado no plenário do Senado e na Câmara dos Deputados. As informações são do g1.
A PEC estabelece datas-limite para a última possibilidade de reeleição para chefes do Executivo:
Mandatos parlamentares, como os de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores, continuarão permitindo reeleição sem restrições.
Outra mudança significativa é a duração dos mandatos. O novo modelo, que começa a vigorar a partir de 2034, estabelece mandatos de cinco anos para:
A PEC prevê regras diferenciadas para transição até 2034:
Os senadores também terão seus mandatos alterados. Hoje com duração de 8 anos, os mandatos passarão a ser de 5 anos a partir de 2034. A transição será gradual:
Com a mudança, a renovação da Casa ocorrerá de forma integral a cada cinco anos, acabando com o sistema atual de renovação por terços.
A PEC também propõe unificar as eleições municipais e gerais a partir de 2034. Dessa forma, em uma mesma data, o eleitor escolherá todos os representantes: vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidente.
Para o relator Marcelo Castro (MDB-PI), a unificação reduzirá os altos custos da Justiça Eleitoral e trará mais previsibilidade à política nacional. Segundo ele, “a mobilização do aparato necessário à organização de cada eleição é dispendiosa, consumindo recursos escassos”.
A proposta altera também a duração dos mandatos das mesas diretoras do Congresso. Durante os cinco anos de duração de uma legislatura, dois presidentes serão eleitos:
Reeleição na mesma legislatura permanece proibida.
De acordo com o g1, após a aprovação na CCJ, a PEC segue para votação no plenário do Senado, onde precisará de ao menos 49 votos favoráveis em dois turnos. Se aprovada, seguirá para análise da Câmara dos Deputados.
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