Pesquisa: 60% das empresas oferecem cursos de habilidades para reter talentos

A EBAC, instituição de ensino que oferece mais de 140 cursos com foco em educação continuada e desenvolvimento de competências profissionais, realizou uma pesquisa* que apontou que mais de 60% dos tomadores de decisões em pequenas e médias empresas brasileiras – entre eles CEOs, Diretores e Gerentes de área – se preocupam em reter talentos da própria empresa e para isso oferecem cursos de aperfeiçoamento para os funcionários.

Os líderes que fizeram parte da pesquisa reconheceram que ter um curso profissionalizante e estar atualizado sobre o mercado é crucial na hora da contratação. Mais de 35% deles também afirmaram que apostam em cursos profissionalizantes para se garantirem no cargo de líder e/ou gestor.

“Aprimorar habilidades específicas e competência para liderar inovação é fundamental para o profissional do futuro. As empresas precisam estimular os seus funcionários ao desenvolvimento contínuo”, disse Rafael Steinhauser, presidente do conselho e sócio-fundador da EBAC.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil tem diminuído e atualmente é de 8,7%. Apesar disso, diante de todas as incertezas e as dificuldades que o mercado de trabalho tem enfrentado nos últimos anos, as exigências de qualificação aumentaram e vão muito além de concluir a faculdade, envolvendo a constante atualização de conhecimento.

A pesquisa ainda apontou que 19% das vagas não são preenchidas, pois os candidatos não possuem as hard e as soft skills necessárias, o que impacta principalmente na contratação nas áreas de Comunicação (16%) e Negócios/Administrativo (12%), sendo que 30% das empresas enfrentam dificuldades também em Software e Dados.

Ainda de acordo com a pesquisa da EBAC, 34% dos líderes empresariais teriam maior probabilidade de contratar candidatos que concluíram cursos de habilidades. 

“As profissões digitais estão em ascensão, mas não temos no Brasil profissionais suficientes que contam com as habilidades necessárias. Existe um gap crescente que deve ser preenchido com programas de qualificação de funcionários, agregando valor a eles, à empresa e em definitivo ao crescimento do mercado”, completou Steinhauser.

*Pesquisa realizada com mais de 100 CEOs e outros cargos de liderença no Brasil no mês de outubro de 2022