A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) a terceira fase da Operação Apokrypha, visando à repressão de atos preparatórios de terrorismo contra escolas na cidade de Barreiras, no Oeste da Bahia.
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Os atos, estavam sendo praticados por meio de perfis anônimos nas redes sociais, visando causar terror e proferir ameaças direcionadas à comunidade escolar do município.
A investigação iniciou, após denúncia formulada por um cidadão na Delegacia de Polícia Federal em Barreiras, na Bahia. Conforme a PF, diversas notas estavam sendo postadas em redes sociais, sobre o planejamento de um atendado que seria realizado em diversas escolas do município.
Nas primeiras fases da operação, A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos. A PF identificou nesta nova etapa, novos perfis envolvidos nos delitos, sendo cumpridos um mandado de busca e apreensão. O objetivo é a colheita de provas sobre outros envolvidos, bem como a prevenção de futuros atentados.
As investigações seguem em segredo de justiça.
Ameaças e morte
Em outubro de 2022, a Delegacia da Polícia Federal em Barreiras, havia deflagrado outra fase da Operação Apokrypha, também contra suspeitos de planejarem ataques a escolas do município.
Na época, afirmou a PF, os acusados usavam o mesmo modo de operar, com perfis anônimos nas redes sociais.
No dia 26 de setembro, uma estudante, de 19 anos, morreu em um ataque a tiros na escola municipal Eurides Santana, em Barreiras. A escola tem gestão compartilhada com a Polícia Militar (lembre aqui)