Uma das principais dores das pequenas e médias empresas (PMEs) é cuidar de suas finanças. A necessidade de focar no negócio faz com que, muitas vezes, a gestão financeira acabe ficando em segundo plano, o que pode acabar custando a sua sobrevivência. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada pelo Portal Terra, 48% das companhias brasileiras não conseguem seguir operando por mais de três anos por conta da falta de controle financeiro.
Muitas vezes, alavancar o negócio em águas bravas faz com que as PMEs acabem deixando de lado o cuidado com suas finanças, o que é bastante preocupante. Prova disso é o resultado mais recente do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, que revelou a existência de 6,3 milhões de empresas com o nome no vermelho no mês passado. No montante total, o levantamento ainda mostrou que elas acumulam 44,6 milhões de dívidas negativadas, que, em valor, representam R$ 105,2 bilhões somente no período.
Os avanços tecnológicos e a digitalização alavancaram a criação de serviços financeiros que podem facilitar a vida de quem quer empreender, evitando riscos que possam impactar a operação. Nesse sentido, os bancos digitais largaram na frente para atender essa demanda e, hoje em dia, existe um alto número de pessoas dispostas a mudar de um banco convencional para um Challender Bank.
De acordo com Daniel Benevides, co-founder e CDO do Linker, as novidades em soluções que os bancos digitais estão oferecendo a este público têm como foco ajudar as empresas que estão escalando rapidamente. “É necessário que essas empresas sejam um tipo de suporte personalizado com o intuito de tornar o dia a dia dos gestores financeiros mais descomplicado”, afirma.
Seguindo uma demanda deste mercado, o conceito “beyond banking” tem ganhado adeptos pelo Brasil, justamente para atender empresas que precisam de serviços bancários que vão além do tradicional. O setor de serviços — que tem grande participação no mercado das pequenas e médias empresas — sofreu uma queda recente. Segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) de setembro, a movimentação financeira real do setor recuou 2,6% na comparação anual, após queda de 4,5% observada em julho de 2022.
Para David Mourão, fundador e CEO do Linker, os empreendedores precisam estar atentos com a gestão diária do seu fluxo de caixa neste período de recuperação econômica. “As necessidades das PMEs devem ser olhadas com atenção pelo mercado, pois são elas que movem a economia brasileira – elas respondem por quase um terço do PIB do país, segundo dados do Sebrae”, comenta.
Aliado a isso, após o período mais crítico da pandemia, um momento de crise econômica que impactou empresas mundialmente, o setor de PMEs no Brasil parece estar em uma recuperação constante. Um relatório da plataforma Globo/Gente, corroborado por diversos estudos de mercado, apontou que o movimento de recuperação do faturamento dos pequenos negócios manteve-se similar desde o último ano. Além disso, a pesquisa também mostra que 72% desses empresários realizam suas vendas utilizando plataformas digitais e, hoje, 5 em cada 10 deles já prevê o investimento em tecnologia visando o aumento de faturamento.
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