Polícia cumpre mandado de busca e apreensão em mansão em Salvador de empresário preso em Barreiras

A Polícia cumpriu, na manhã de terça-feira (23), um mandado de busca e apreensão na mansão do empresário acusado pelo homicídio de um funcionário em Goiás. Avaliada em R$ 15 milhões, a mansão fica dentro de um condomínio de luxo em Lauro de Freitas. Ele foi preso em Barreiras, durante uma viagem com a companheira e o filho.

Os familiares foram presos, ontem, por ocultação e destruição de provas. O acusado, que não teve o nome revelado, foi conduzido até a Delegacia de Polícia Federal de Barreiras no último domingo (21), sob a suspeita de uso de documento falso. A Polícia Federal descobriu que ele era foragido da Justiça do Estado de Goiás através de métodos de reconhecimento facial.

No mandado desta terça, foram apreendidos uma espingarda cal 12, duas malas com quase R$ 500 mil, além de joias e outros bens de valor elevado, documentos ideologicamente falsos.

O empresário

Além do crime de uso de documento falso combinado com falsidade ideológica e de falsa identidade, o idoso de 64 anos, abordado em uma Hilux com placa de Salvador quando passou pela unidade operacional da Polícia Rodoviária Federal na rodovia, foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. No momento da abordagem policial, ele transportava quatro armas, sendo uma pistola calibre .45, uma pistola calibre .380, um revólver e um rifle, ambos de calibre .22.

Os policiais descobriram que o motorista era um foragido da Justiça acusado de assassinar um funcionário em 2002, na cidade de Minaçu, em Goiás. A vítima trabalhava como porteiro em uma casa de shows que pertencia ao empresário.

Além disso, portava documentação de mais sete armas, incluindo dois fuzis, e grande quantidade de munições. As armas foram adquiridas de forma fraudulenta. Ele foi conduzido ao Conjunto Penal de Barreiras, permanecendo detido pelo cumprimento do mandado de prisão do Tribunal de Justiça de Goiás. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pela Justiça Federal, após audiência de custódia que sucedeu o flagrante do último domingo.

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