A Operação Expurgo, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17), visa desarticular um grupo criminoso suspeito de fraudar processos licitatório em sete município do Sul da Bahia. Conforme a PF, na sua maioria ligadas a área da saúde.
conforme a PF, estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de suspensão de servidores públicos, além de outras medidas judiciais. Na Bahia a operação acontece nas cidades Teixeira de Freitas, Prado, Medeiros Neto, Santa Cruz de Cabrália, Porto Seguro, Mucuri, Itapebi e Belmonte, na Bahia. Já no Espírito Santos em Vila Velha e São Mateus.
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A investigação da Polícia Federal iniciou há cerca de um ano, identificando a atuação de dois grupos empresariais. O grupo se utilizava de pessoas jurídicas com vistas a fraudar a concorrência e lisura dos certames. Segundo a PF, o prejuízo ao erário público está estimado até o momento, em cerca de R$ 5 milhões. Contudo, o grupo movimentou R$ 92 milhões em suas contas bancárias, o que irá demandar análise posterior à deflagração.
Um extenso trabalho de análise prévia à deflagração trouxe à investigação elementos quanto as pessoas interpostas utilizadas para a corrupção de servidores públicos e ocultação patrimonial. Ainda como resultado da análise prévia, foram identificados os servidores públicos que se beneficiavam da prática ilegal.
Com o material apreendido na data hoje, a PF pretende detalhar ainda mais a extensão dos danos ao patrimônio público, eventualmente estendendo a investigação para outros envolvidos, bem como localizar o caminho trilhado pelo dinheiro desviado, terminando por expurgar dos quadros funcionais servidores públicos que se deixaram seduzir pelas práticas ilícitas.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles: corrupção ativa e passiva, assim como fraudes licitatórias , podendo as penas, se somadas, chegar a mais de 20 anos de reclusão.