Reprodução
A morte do assessor parlamentar Jerrian Cunha Silva, 28 anos, na segunda-feira (12), em Salvador, passou a ser investigado como execução. Jerrian, que trabalhava na equipe de comunicação da deputada estadual Ivana Bastos (PSD), foi morto a tiros quando retornava da Assembleia Legislativa da Bahia .
Embora os pertences da vítima – uma mochila e celular -, tenham sido levados pelos atiradores, por meio da assessoria, a Polícia Civil informou que o titular da 2ª Delegacia de Homicídios, Guilherme Machado, afastou a hipótese de latrocínio das investigações. De acordo com testemunhas dois homens, a bordo de uma moto, aguardaram Jerrian descer do ônibus que transportava funcionários da Alba e, sem anunciar o assalto, atacaram a vítima, que morreu no local.
Um amigo do assessor, informou ao jornal Correio*, na condição de anonimato, que ele já havia sofrido “ameaças genéricas por se expor demais nas denúncias que fazia contra o coronelismo”. Jerrian, que era natural de Boninal, na Chapada Diamantina, morava em Salvador e estudava Ciências Sociais na Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Segundo ele, o assessor era uma pessoa discreta e não compartilhava detalhes da vida pessoal.
“Ele não dava muitos detalhes da família, por exemplo, mas já tinha comentado que por se expor denunciando o coronelismo na Chapada, já foi genericamente ameaçado. Chegaram a falar pra ele: ‘cuidado com o que você fala, você pode ter problemas’. Mas ele não levava a sério e nós também não. Mas desde o início imaginávamos que era um caso de execução“, destacou ao Correio*.
Só soubemos da morte dele na terça-feira (13), depois que um amigo dele não conseguiu contato. Liguei, mandei mensagens, e já não tive retorno”.
Os amigos de Salvador, então, entraram em contato com o pessoal da Alba, que informaram que o rapaz não apareceu no trabalho.
“Fomos ao IML e o corpo dele estava lá, já identificado. Nós vamos fazer o possível para que isso não fique impune. Estamos apenas esperando o luto da família passar para que possamos nos unir e ir até o fim para descobrimos o que realmente aconteceu”, pontuou o rapaz.
O corpo do assessor foi enterrado na tarde de quarta-feira (14), em um distrito da Zona Rual de Seabra, onde parte da família de Jerrian mora. “Ele já chegou a ser processado por políticos, comentou, mas não disse especificamente quem o acionou judicialmente”, lembra.
Jerrian, segundo o amigo, vai ser sempre lembrado como alguém que lutava de maneira “ferrenha contra a corrupção e a injustiça”.
Movimentação policial e presença do IML em Barreiras, na Bahia, levantam suspeitas sobre desaparecimento de…
YouTube fora do ar? Usuários relatam falha global nesta quarta (15)
Bahia x Vitória: tudo o que está em jogo no Ba-Vi desta quinta-feira (16) pela…
Uma troca de tiros durante uma operação da Polícia Civil em Água Branca, no Piauí,…
Polícia investiga possível contaminação em água após homem passar mal no interior de SP
Deputado Estadual Binho Galinha é suspenso do PRD após prisão na Bahia
This website uses cookies.