O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella do Republicanos, foi preso na manhã desta terça-feira (22) em uma ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio. A ação de hoje é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto esquema de propinas existente no órgão.
As investigações iniciadas ainda em 2018 apontam que as empresas interessadas em fechar contratos com a prefeitura ou que tinham dinheiro a receber da gestão entregavam cheques ao empresário Rafael Alves, que, por sua vez, facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas, mediante propina. As informações são do G1 RJ.
Rafael nem sequer tinha cargo na administração pública, mas dava expediente na Cidade das Artes, em uma sala ao lado do irmão Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur. Essas informações chegaram aos investigadores a partir da colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, que revelou o esquema e apontou Rafael como chefe da organização criminosa.
Com o avanço das apurações, o empresário também foi preso hoje, assim como o delegado Fernando Moraes. O G1 aponta ainda que um quarto alvo da operação é o ex-senador Eduardo Lopes, mas ele não foi encontrado em casa para que os agentes cumprissem o mandado