Prefeitura de Baianópolis diz que não foi notificada de caso de ‘fungo negro’, mas investiga

A Secretaria da Saúde de Baianópolis no Oeste baiano, através da Coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Sebastiana Gualberto, disse ontem ao Portal do Cerrado que o município não foi notificado pelo Ministério da Saúde sobre o primeiro caso de fungo negro registrado no município, segundo matéria publicada (veja aqui) com informações do Jornal Correio. Mas que ao tomar conhecimento do fato, todos os esforços de investigação do caso já estão sendo colocados em prática.

Segundo a Secretária da pasta, Doralina Pereira, todas as medidas de investigação estão sendo tomadas após tomar conhecimento, mas como o caso foi noticiado pela imprensa no sábado dificultou o contato com o Ministério da Saúde que não comunicou nenhum caso de fungo negro, o que causa estranheza, por ser o município o maior interessado.

A Secretaria da Saúde da Bahia – Sesab, negou ao jornal a existência da mucormicose em território baiano, no entanto o Ministério da Saúde, disse ao jornal da capital que já notificou o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – Cievs, sobre a existência do fungo negro, confirmado pelo exame histopatológico.

O que é o fungo negro
É uma doença causada pelo fungo mucorales que pode atingir pulmões, seios da face e até o sistema gastrintestinal. Apesar de rara, tem uma alta taxa de mortalidade que vai de 50% a 60% dos pacientes, muito por conta da dificuldade em se constatar a presença do fungo no corpo humano nos períodos iniciais da doença.

Por ser um fungo oportunista, se aproveita do organismo com a imunidade debilitada. Os casos registrados recentemente no Brasil estão associados a pacientes que contraíram o coronavírus e apresentaram comorbidade, principalmente diabetes. A doença, no entanto, já existe desde o século 19, independente da covid-19.

Neste domingo, a Prefeitura de Baianópolis soltou um nota de esclarecimento sobre o caso noticiado.

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