Os candidatos pelo PSL da Bahia tem mostrado insatisfação com a professora e candidata ao cargo de deputada federal, Dayane Pimentel. Dayane é justamente a pessoa que controla a parte financeira do partido e teria destinado dinheiro a sua própria candidatura, deixando os demais sem recursos para investir em suas bases eleitorais.
“Não acho essa uma atitude correta e ela vai ter que se explicar para o partido. Conhecendo Dayane, sei que ela vai ter um bom motivo”, ponderou Comandante Rangel, candidato a senador do PSL na chapa de João Henrique (PRTB), ao site Bahia Notícias. O postulante ao Senado foi um dos nomes que não teve nenhum repasse do partido.
De acordo com o sistema de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dayane Pimentel recebeu direto do partido, em agosto, R$ 150 mil. Seus fundos aumentaram por meio de uma doação que ela, como presidente, fez para si mesma com parte de outros R$ 200 mil que o PSL nacional, representado pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro, deu para a campanha na Bahia. Desse valor, em 5 de setembro, Dayane direcionou R$ 60 mil para sua campanha. Até agora, os outros R$ 140 mil que vieram da Executiva nacional não foram usados com outros postulantes. Nenhum outro candidato além de Dayane recebeu qualquer verba, de acordo com as prestações de contas do diretório.