Presidente do STF e do CNJ participa de roda de leitura e entrega de livros no Conjunto Penal de Barreiras - Foto: Antonio Augusto/STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, participou, na segunda-feira (10), de uma roda de leitura e da entrega de 870 livros doados pela Fundação Biblioteca Nacional a presos do Conjunto Penal de Barreiras, na Bahia.
A visita faz parte do Projeto Mentes Literárias, que busca incentivar a leitura no sistema prisional brasileiro. Atualmente, cada livro lido permite a redução de quatro dias de pena, com limite de 12 livros por ano, possibilitando um desconto de até 48 dias na sentença.
Com cerca de 450 detentos, o presídio recebeu a ação, que contou com a participação de 15 internos. O livro escolhido foi “De Marte à Favela”, da jornalista Aline Midlej e do ativista Edu Lyra, que aborda desigualdade social e superação da pobreza. Durante o evento, os detentos comentaram trechos e compartilharam reflexões sobre o impacto da leitura em suas vidas.
Além disso, foi lançado o livro “Laços – das construções às restaurações”, reunindo textos escritos por profissionais e presos do complexo penal.
O ministro Luís Roberto Barroso destacou que a leitura é essencial para a ressocialização e um dos pilares do Plano Pena Justa, iniciativa do CNJ e do Ministério da Justiça para melhorar as condições do sistema prisional.
“As pessoas presas têm direito à educação, ao trabalho, à cultura e à leitura. Muitas vezes, a prisão física não impede uma libertação espiritual que a leitura pode promover”, afirmou o presidente do STF.
Durante o evento, o CNJ firmou acordos de cooperação técnica para ampliar a oferta de trabalho e qualificação profissional aos detentos. As parcerias incluem:
O evento contou com a presença do conselheiro do CNJ José Rotondano, da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Cynthia Maria Pina Resende, do secretário de Segurança Pública do Estado, Marcelo Werner, e do secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, José Castro.
A iniciativa reforça o papel da leitura como instrumento de transformação e ressocialização no sistema carcerário. Para o conselheiro José Rotondano, projetos como o Mentes Literárias ajudam a desmistificar preconceitos e abrir novas oportunidades para quem busca um recomeço.
“Eu acredito no ser humano. Acredito no poder da leitura. Acredito na transformação da vida das pessoas privadas de liberdade”, concluiu Rotondan.
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