Protestos contra o racismo entraram no oitavo dia nesta terça-feira (2) nos Estados Unidos depois da morte por asfixia de um ex-segurança negro de 46 anos por policial branco, que foi expulso da polícia de Menneapolis no final de semana e está num presídio de segurança máxima no estado americano de Minnesota, norte do EUA. Um vídeo publicado por uma adolescente de 17 anos desencadearam os protestos mundo a fora.
Nova York e Los Angeles, as duas maiores cidades do EUA terão nesta noite toque de recolher e outras cidades como Portland no estado do Oregon não vai adotar a medida após as autoridades considerarem que a violência diminuiu.
Houve manifestações também pelo mundo, as mais numerosas na Austrália, no Reino Unido e na França. Em Paris, inclusive, um ato com mais de 15 mil pessoas também relembrou a morte de cidadãos negros no país europeu.
Houve tumulto na capital francesa e em Marselha.
Entenda o caso:
O ex-segurança George Floyd de 46 anos morreu em 25 de maio após ser filmado com o pescoço prensado pelo joelho de um policial branco em Minneapolis. O ex-segurança, que era negro, foi alvo da operação policial por supostamente tentar pagar uma conta em uma mercearia com nota falsa de US$ 20, segundo a imprensa norte-americana.
As imagens reacenderam a questão racial dos Estados Unidos e deram início a uma série de protestos antirracismo que tomaram conta do país. Com a comoção nacional e mundial, o policial filmado ajoelhado sobre o pescoço de Floyd foi preso e formalmente acusado de homicídio.