Rebelião em complexo penitenciário de Salvador deixa quatro mortos

Uma rebelião entre presos iniciada na tarde deste domingo (20) no Complexo Penitenciário Lemos de Brito em Salvador, deixou quatro mortos, segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Penal do Estado da Bahia – Sinsppeb.

Com o início da rebelião, familiares se dirigiram para a frente da unidade em busca de informações sobre seus entes. Houve um início de protesto.

A Polícia Militar da Bahia atuou no local com diversas equipes desde o início da ocorrência no módulo 2, por volta das 15h30. A unidade foi cercada pelo Batalhão de Choque, Gêmeos, Bope, Graer e Rondesp.

Segundo o Informe Baiano, uma das vítimas é um traficante condenado a 164 anos de prisão que foi morto por homens de uma facção rival. O homem era conhecido por comandar uma chacina no subúrbio de Salvador, onde seis pessoas foram assassinadas no bairro de Periperi em 9 de agosto de 2014. Ele também tinha passagem por estupro.

Alguns detentos utilizaram armas de fogo e facões na ação criminosa, que foi controlada por volta das 19h30.

Reprodução: Informe Baiano

No final do domingo, a SeapSecretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização soltou uma nota.

NOTA DA SEAP

Uma briga entre grupos rivais e uma tentativa de fuga resultaram na morte de quatro internos da penitenciária Lemos de Brito, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, na tarde deste domingo (20), em Salvador. Durante o confronto entre os detentos, ocorrido no pavilhão 2, outros presos tentaram sair pelo portão principal e foram impedidos pela guarda do presídio.

Assim que tomou conhecimento do ocorrido, o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), Nestor Duarte, acionou o Comando Geral da PM para o envio de reforços do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), das Operações Gêmeos e Apolo, do Batalhão de Choque e do Grupamento Aéreo da PM (GRAER). Uma varredura nas alas afetadas foi realizada para evitar novos incidentes.

O Departamento de Polícia Técnica esteve no local para realização de perícia. As mortes são investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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