No final de outubro, com a escala do navio MSC Preziosa no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini-Concais, em Santos (SP), teve início a temporada de cruzeiros marítimos 2023/2024, que deve ser a maior dos últimos anos, com 195 dias de duração e quase sete meses de navegação. O navio movimentou mais de 6,3 mil passageiros, entre desembarque e embarque, conforme publicação da Prefeitura de Santos.
De acordo com a previsão, a cidade portuária espera receber quinze transatlânticos, sendo sete regulares, totalizando 152 escalas até 3 de maio de 2024. Ao todo, os navios devem movimentar 917 mil passageiros entre embarque, desembarque e trânsito.
Gleison Pinheiro, diretor da DELTA DEDETIZADORA, empresa que presta serviços de dedetização em São Paulo (SP), destaca que, entre outros elementos, o fenômeno chama a atenção para a limpeza e a dedetização em grandes navios de cruzeiro.
Ele explica que a maneira mais eficaz de assegurar a proteção no controle de pragas em navios é através da implementação de ações no MIP (Manejo Integrado de Pragas). O programa realiza uma avaliação abrangente do ambiente, elaborando planos de ação personalizados com base nos riscos e ameaças identificados.
“As ações previstas no MIP abrangem intervenções corretivas, preventivas e educativas”, afirma.
Segundo Pinheiro, é comum estabelecer contratos para serviços de dedetização e controle de pragas, visando a eliminação de animais e focos de proliferação por meio do uso de produtos específicos para essa finalidade.
“A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desempenha o papel de regulamentar as condições sanitárias e de higiene em navios”, explica Pinheiro. “A Resolução RDC 72/2009 aborda a ‘promoção da saúde nos portos de controle sanitário instalados em território nacional, e embarcações que por eles transitem’”, detalha.
Para o diretor da DELTA DEDETIZADORA, é essencial investir na dedetização em navios para estar em conformidade com as exigências legais estabelecidas por essa resolução.
Ele destaca que, segundo a seção X, intitulada “Controle de Espécies da Fauna Sinantrópica Nociva à Saúde”, é fundamental manter o ambiente livre de criadouros de larvas de insetos, insetos adultos, outros animais transmissores e reservatórios de doenças de importância em saúde pública, bem como de animais peçonhentos que possam representar riscos à saúde individual ou coletiva.
“Adicionalmente, é crucial eliminar fatores que favoreçam a manutenção e reprodução desses animais”, afirma Pinheiro.
Para mais informações, basta acessar: https://deltadedetizacao.com.br/