com informações do cidadeverde
Foi confirmado na sexta-feira (8), pela Secretaria de Saúde do Piauí – SESAPI, o segundo caso de febre do Nilo, no estado. Os sintomas foram detectadas em uma mulher na cidade de Picos, no sul do estado em julho de 2017 e só confirmados no último mês de janeiro.
Um e meio depois da manifestação da doença, a Sesapi está fazendo um alerta aos municípios e à população sobre medidas necessárias para evitar a contaminação, já que o vírus ainda está, supostamente, circulando no estado.
O primeiro caso da doença no Brasil foi registrado no município de Aroeiras do Itaim, também do Sul do estado em 2014. Um trabalhador rural fez o fez tratamento por cerca de quatro meses, mas ficou com quadro de paralisia. A Secretaria de Saúde, lembra que outros casos foram confirmados em animais da mesma região. Em 2017, a Sesapi chegou a notificar dez casos suspeitos de Doença Neuroinvasiva Grave pelo vírus da Febre do Nilo Ocidental. Dessas notificações, confirmou-se um óbito de paciente residente em Teresina-PI.
A FNO é uma arbovirose causada pelo Vírus do Nilo Ocidental (VNO), cuja transmissão aos seres humanos ocorre principalmente através da picada de mosquitos do gênero Culex (muriçoca, pernilongo comum). O mosquito Aedes albopictus também é considerado um vetor potencial.
Sintomas
Os principais sintomas são a febre alta, dores de cabeça. Doença de notificação compulsória imediata (em até 24h) em todo o território nacional, desde 2006, a Febre do Nilo afeta o sistema neurológico e manifesta-se na forma de encefalite, paralisia flácida aguda ou meningite asséptica, podendo levar à morte em 10% dos casos ou deixar sequelas neurológicas em significativa proporção dos sobreviventes. Cerca de 80% das infeções em seres humanos são assintomáticas ou manifestam poucos sintomas.