O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Cristiano Barbosa Sampaio, explicou, em entrevista ao Correio Braziliense (veja aqui) os motivos pelos quais o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu e o ex-senador Luiz Estevão estão presos em selas exclusivas, enquanto outros presos, incluindo o baiano e ex-ministro Geddel Vieira Lima, não.
Geddel está preso desde o dia 8 de setembro de 2017 por corrupção, após ser encontrado R$ 51 milhões no apartamento ligado ao político, em Salvador. O secretário Sampaio afirmou que “não existe nenhuma dúvida de que, pelo poderio econômico desses atores que estão aí referidos, se eles estiverem numa condição absolutamente exposta, se eles não tiverem uma separação, se não tiverem um controle, a gente pode ter problema. Mesmo sendo uma área de vulneráveis, você tem ali homicidas, latrocidas, traficantes de drogas, mesmo sendo pessoas na sua maioria idosas. Então, são níveis de periculosidades diferentes que exigem uma demanda”.
Indagado o porquê Geddel divide a cela com mais de 10 detentos, sendo que estaria na mesma de Dirceu e Estevão, Sampaio explicou que o político baiano compre pena provisória, então as regras são outras.“Tem uma diferença. Tem algumas pessoas cumprindo pena, então já é cumprimento de pena, e a prisão do outro (Geddel) é provisória. Então, são duas fases diferentes e a gente precisa separar os regimes. Por isso, existem separações”.