A Câmara Técnica da Sesab confirmou nesta terça-feira (5) a nona morte na Bahia causada pela dengue. A vítima era moradora de Vitória da Conquista, cidade do sudoeste baiano que registra agora a segunda morte ocorrida este ano no município. Os outros sete ocorreram em Jacaraci (2); Ibiassucê, Barra do Choça, Piripá, Irecê e Feira de Santana.
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De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), ao todo, 122 municípios baianos estão em estado de epidemia. Outros 51 estão em risco e 34 em alerta. São 29.982 casos prováveis de dengue até o dia 2 de março de 2024, marcando um aumento de 209,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O Governo da Bahia tem investido em ações como vacinação, uso de drones para localizar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, aumento no uso do Ultra Baixo Volume (UBV), também conhecido como “fumacê”, mutirões de limpeza nos municípios com alto índice de infecção, uso de bombas costais por agentes de saúde e distribuição de 12 mil kits para os agentes de combate às endemias e fortalecimento dos estoques da assistência farmacêutica estadual. Mais de R$ 19 milhões já foram investidos no combate à doença, incluindo também ações publicitárias e material informativo.
Na avaliação de Roberta Santana, o momento é de unir esforços para conter o aumento do número de casos e evitar mortes. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios, contudo, cada ente tem que fazer a sua parte. As prefeituras precisam intensificar as ações de atenção primária e limpeza urbana, a fim de eliminar os criadouros, e fortalecer a mobilização da sociedade, antes de recorrer ao fumacê. A dependência excessiva do fumacê, como último recurso, pode revelar uma gestão reativa em vez de proativa no combate à doença”, afirma a secretária.