Setor químico é o que mais inova na indústria brasileira

O setor químico é o que mais investe em inovação na indústria brasileira. É o que aponta pesquisa realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – divulgada no último dia 15 de dezembro.

O índice de inovação da indústria química atingiu 87%, segundo o estudo. Na sequência estão os setores de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (86,5%) e por veículos automotores (84,7%). No geral, o índice de inovação industrial ficou em 70,5%.

Foram ouvidas 9408 indústrias das áreas de transformação e extrativismo. A Pintec (Pesquisa de Inovação Semestral) contou com a parceria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os dados são referentes ao segundo semestre de 2021. O download dos relatórios da íntegra da pesquisa pode ser feito aqui.

O gerente de Pesquisas Temáticas do IBGE, Flávio José Marques Peixoto fez uma análise sobre a liderança do setor químico no campo da inovação.  

“Nesse período de pandemia, faz sentido o investimento na inovação de produtos hospitalares, assim como na farmoquímica, todos com índice próximo a 70%”, destacou.

Entre as indústrias químicas a pesquisa teve boa repercussão. O diretor da IQT – Indústria Química Taubaté – Dan Plachta informou que é uma tendência crescente o investimento em inovação no setor.

“Os dados apresentados pelo IBGE refletem uma realidade que observamos no dia a dia. Inúmeras indústrias possuem laboratórios direcionados para estudos e novas descobertas para oferecer soluções inovadoras ao mercado”, enfatizou.

Especificamente sobre P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) apontou que o setor químico teve um índice de inovação de 65,3% em 2021. As empresas informaram que pretendiam aumentar em 37% o investimento em P&D. Já a projeção para 2023 é de 58,3%.

“O Brasil é destaque no mundo quando se trata de pioneirismo dentro do nosso setor. Isso se dá pela formação qualificada de profissionais nas universidades e intercambio com tecnologias estrangeiras. O modelo “open lab”, ou seja, a criação conjunta de novos produtos com clientes e parceiros, também é outro fator que faz com que descobertas inovadoras apareçam”, afirmou Plachta.  

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