Sindicato dos Produtores Rurais de Formosa do Rio Preto amplia qualificação e mobiliza produtores - Fotos: Reprodução
O Sindicato dos Produtores Rurais de Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, intensificou sua atuação desde o primeiro semestre de 2024. Com nova direção, sob liderança do advogado e produtor Dr Hélio Justo, a entidade contabilizou 36 cursos de Formação Profissional Rural (FPR) concluídos nos últimos 12 meses, realizados tanto na sede quanto em fazendas do município. Os cursos têm parceria com o Senar.
Relatório interno mostra avanço expressivo: a taxa média de participação nos cursos cresceu 25,83% em relação a 2024. A adesão saltou de 66,67% para 83,89% em 2025, comprovando o maior engajamento dos produtores. Já são quase mil pessoas capacitadas sob a nova gestão, com reflexo direto na rotina do campo.
Sete cursos registraram 100% de presença, e outros 18 ultrapassaram 80% de participação. Os campeões de procura foram manejo de pastagem, aplicação de agrotóxicos e operação de colhedora de algodão.
Nem todos, porém, tiveram o mesmo desempenho. Informática avançada, operação de GPS e empilhadeira básica ficaram abaixo de 70%, sinalizando a necessidade de alinhar a oferta de treinamentos às demandas locais.
Além da capacitação, o sindicato ganhou espaço de representação. Recentemente o Presidente do SPR foi indicado pela Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) para representar a entidade no programa Agro + perto do produtor, realizado na Vila Panambi. A presença reforçou a proximidade com os agricultores da região, que até então não mantinham tanta relação com entidades locais.
A entidade também se aproximou da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri), garantindo equipamentos para associações de pequenos produtores e ampliando o alcance social das ações.
Outro avanço foi a expansão do programa Assistência Técnica e Gerencial (ATeG). Hoje, o município atende 120 famílias em quatro núcleos ativos — bovinos de corte, olericultura e galinhas de postura —, um patamar alcançado por poucos municípios do Estado. Para 2026 já se programa a abertura de nova turma para o cultivo do cacau (da formação de mudas até a colheita), uma aposta do setor.
O impacto da formação vai além das salas de aula. Trabalhadores capacitados operam máquinas modernas com eficiência, aplicam defensivos de forma segura e reduzem custos de produção.
O investimento em conhecimento também abre caminho para inovação e sustentabilidade. Produtores melhor preparados conseguem adotar tecnologias que preservam o solo, otimizam o uso da água e aumentam a competitividade do agronegócio local.
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