Subvariante do coronavírus altamente transmissível é detectada na Bahia 

A Sesab – Secretaria da Saúde da Bahia, informou neste sábado (26) que a linhagem BQ.1 da variante ômicron foi detectada em amostras coletadas pelo Lacen – Laboratório Central de Saúde Pública. Ao todo, foram sequenciadas 128 amostras coletadas entre outubro e novembro e a linhagem foi encontrada em 41 delas, o que representa 32% do total.

Segundo a Sesab, a linhagem que altamente transmissível, foram detectadas em coletas realizas nos municípios de Candeias, Conceição do Coité, Dias D’Ávila, Euclides da Cunha, Ilhéus, Lauro de Freitas, Mairi, Porto Seguro, Ruy Barbosa, Salvador, São Sebastião do Passé e Simões Filho.

A secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, alerta que este é um cenário em que a população deve ter ainda mais atenção para completar o esquema vacinal. “Temos ainda cerca de 7,8 milhões de baianos com a vacinação pendente. Deste total, um milhão sequer tomou a primeira dose”, pontua a Secretária.

Os casos de covid-19 voltaram a subir em todo o no mundo. Por conta disso as autoridades já recomendam o uso de máscaras em locais fechados.

De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, até o momento a BQ.1 já foi identificada em mais de 60 países, incluindo o Brasil, e pode se tornar prevalente.

O que é a BQ.1?

A ômicron é uma variante do Sars-CoV-2, vírus que causa a covid-19. A BQ.1 é uma subvariante da ômicron e apresenta mutações na proteína spike, localizada na superfície do Sars-CoV-2, que permite que o vírus se ligue à célula e a infecte.

A BQ.1 é mais contagiosa?

As mutações apresentadas pelas subvariantes da ômicron as tornam ainda mais transmissíveis, o que pode ser observado pelo atual aumento no número de casos no mundo todo. Outras subvariantes, como a BA.5, já se mostraram mais transmissíveis.

Com Sesab e Drauzio Varela

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