O suicídio é grande problema de saúde pública, com impactos irreversíveis na sociedade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.
No Brasil são registrados cerca de 14 mil casos por ano, ou seja, uma média de 38 por dia. Entre os jovens de 15 a 29 anos, é a quarta principal causa de mortes, atrás apenas de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
Conforme a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, estão registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de um milhão de casos.
O hipnoterapeuta Alexandre Campos chama atenção para comportamentos que podem ser um sinal de alerta como: isolamento, mudanças na alimentação e no sono, automutilação, autodepreciação, interrupção de planos e abandono de estudo e emprego. A hipnoterapia pode ser mais uma opção de tratamento para quem sofre com esses sintomas e tem se tornado uma aliada para quem está em busca de saúde mental.
A hipnoterapia consiste na aplicação de técnicas hipnóticas como ferramentas terapêuticas e tem que possibilita o acesso ao subconsciente, onde se encontram emoções, sentimentos, hábitos e memórias de longo prazo que não podemos controlar no nível consciente.
Pesquisa feita pelo psicólogo norte-americano Alfred Barrios na década de 1970 levantou dados sobre a eficiência e agilidade de três tipos de terapias utilizadas na atualidade.
Conforme o estudo, a psicanálise obteve uma taxa de 38% de sucesso na recuperação de pacientes após 600 sessões em 11 anos e meio.
Já a psicologia comportamental obteve uma taxa de 72% de sucesso na recuperação de pacientes após 22 sessões seis meses.
Por sua vez, a hipnoterapia obteve 93% de sucesso na recuperação dos pacientes após seis sessões em um mês e meio.
Atualmente a hipnoterapia é reconhecida pelo conselho Federal de Psicologia, Conselho Federal de Odontologia, Conselho Federal de Medicina e Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Além disso, também é aceita como uma prática integrativa no SUS.
Alexandre Campos explica que um suicida em potencial não vive sempre triste e que é preciso estar atento para perceber os sinais de alerta.
“Ao perceber algum desses sinais de alerta, como depressão, automutilação e ideação suicida, não hesite em buscar ajuda”, conclui o hipnoterapeuta.