Um forte terremoto de 6,8 de magnitude, sacudiu o centro do Marrocos nesta sexta-feira (8), deixando 296 mortos. Os números não são definitivos e são estimativas iniciais, assim como os 153 feridos, de acordo com o balanço inicial divulgado pelo Ministério do Interior. O abalo sísmico durou em torno de 15 segundos danificando prédios na cidade histórica de Marrakesh, até as aldeias nas montanhas dos Atlas.
O terremoto ocorreu por volta das 19h30 (de Brasília), aconteceu a uma profundidade de 18,5 km, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), apontou o g1.
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Quinze minutos depois, outro terremoto agora de baixa intensidade foi sentido pelos moradores, que estão nas ruas em busca de segurança. Conforme o G1, com informações de agências internacionais, homens, mulheres e crianças permaneceram fora de suas casas em algumas cidades da área, temendo réplicas. Vídeos nas redes sociais, que ainda não verificados por agências, mostram pessoas saindo de centros de compras, restaurantes e de edifícios residenciais, enquanto outros mostram a destruição pelas ruas.
O chefe da cidade de Talat N’Yaaqoub, Abderrahim Ait Daoud, disse ao site de notícias marroquino 2M que várias casas em cidades da região de Al Haouz desabaram parcial ou totalmente. A cidade também segue sem eletricidade e há estradas bloqueadas em alguns trechos.
Os veículos de imprensa marroquinos relatam que este é o abalo sísmico mais forte já registrado. Em 2004, ao menos 628 pessoas morreram e 926 ficaram feridas quando um terremoto atingiu Alhucemas, no nordeste do país.
Um forte terremoto de magnitude 6.8 atingiu o Marrocos. Há relatos de vários prédios e casas desabadas, mas ainda não há uma contagem oficial de vítimas. pic.twitter.com/ug7kKSY4TU
— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) September 8, 2023
O tremor também foi sentidos em países como a Espanha, Portugal e também na Argélia. Contudo não há informações se deixa feridos.
🇲🇦Terremoto de magnitude 6.9 no Marrocos foi sentido em Portugal, Espanha e Argélia. pic.twitter.com/oftTX8YeuM
— Prof Danuzio Neto | OSINT Geopolítica Atualidades (@danuzioneto) September 9, 2023