Testes genéticos ajudam pacientes no tratamento do câncer

Basta uma gota de sangue ou até mesmo algumas partículas de saliva para descobrir os tipos de doenças que alguém é propenso a ter durante a vida, medicamentos que melhor funcionam para o organismo, além de dietas ou exercícios mais eficientes para o corpo. 

 “O que estamos trazendo aqui para a região não é somente a inovação da genômica, mas a proximidade do paciente com esse tipo de tecnologia. Nós estamos aproximando essa tecnologia da população e barateando isso,” conta Dr. Aníbal Nogueira, médico responsável pelo laboratório Oncocell, no noroeste do RS.

Teste para diagnóstico preciso

Diferente do exame de diagnóstico normal, um teste genético possibilita um diagnóstico extremamente detalhado, isso ajuda pacientes de câncer, por exemplo, a descobrirem o tipo ideal de tratamento para sua doença. “A tecnologia permite direcionarmos o tratamento da forma mais personalizada possível, o objetivo é atingir diretamente o câncer e cada vez menos a parte saudável”, destaca o médico. 

Além disso, exames invasivos como a biópsia, que precisa de cirurgia, por exemplo, podem ser feitos através do teste genético, com apenas uma gota de sangue. 

Teste para descobrir propensões a doenças

O teste genético com triagem completa ajuda a entender o nível de propensão a determinadas doenças. De acordo com o Dr. Aníbal, é possível saber também a eficácia de medicamentos específicos, como por exemplo, antidepressivos que funcionam para aquele organismo. 

O exame também consegue identificar o potencial que o paciente tem de responder a determinados exercícios físicos. Se ele vai responder melhor a exercícios aeróbicos ou de carga, o tipo ideal de dieta e qual potencial de ter lesões em grupos musculares específicos. “Então não serve apenas para detecção de doenças, mas para fazer um planejamento de vida saudável”, analisa Aníbal. 

Teste para conhecer a ancestralidade

Um dos tipos de teste genéticos é o exame que mostra o histórico ancestral. De acordo com o Dr. Aníbal, é possível descobrir etnias e o percentual de cada uma delas no gene. “É possível definir a ancestralidade paterna e materna e mapa de busca de parentes. Além disso, o paciente recebe uma lista de pessoas que também fizeram o exame e possuem semelhança genética e grau de parentesco. Isso é importante porque são pessoas que podem ser compatíveis diante da necessidade de um transplante, por exemplo”, conta.

Pós-teste

Após o teste o paciente tem acesso a uma análise feita pelos médicos do próprio laboratório e posteriormente recebe orientações acerca do que pode fazer para preservar sua saúde. “Somos 30% genética, então a forma como conduzimos nossos hábitos depois do resultado conta muito. Sempre há o que fazer, sempre tem como mudar o diagnóstico” finaliza.

Para saber mais basta acessar: ioi.med.br

DINO

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