Uma das duas vítimas de um acidente com duas lanchas em um dos destinos turísticos mais procurados da Bahia, é uma bióloga, ativista e educadora ambiental, moradora de Alto Paraíso de Goiás. Laryssa Galantini, de 35 anos, morreu em um acidente nas imediações da Ilha de Boipeba, na tarde de sexta-feira (29).
Laryssa Galantini era mestre em biologia, com experiência na área de biodiversidade marinha. Conforme o g1, ela se dedicava a conservação do Cerrado e era colaboradora em projetos voltados para a preservação da vida silvestre na Chapada dos Veadeiros.
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Amiga de Laryssa, Daniela Ribeiro contou ao g1 de Goiás, que a bióloga estava em viagem de férias e pretendia visitar cerca de cinco estados. Antes de ir para a Bahia, ela havia se encontrado com o marido em São Paulo.
Além disso, a educadora atuava em movimentos feministas, de preservação do meio ambiente e culturais. Ainda conforme a amiga, a bióloga fez grandes colaborações em causas dos saberes tradicionais, no projeto RAÍZES: Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés na Chapada dos Veadeiros.
O Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) lamentou a morte dela. “Laryssa era uma educadora atuante e carismática. Participava de inúmeros projetos educacionais e socioambientais, sempre com o objetivo de promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado”, disse a nota.
O site TNH1 identificou a segunda vítima como Mário André Machado Cabral, de 34 anos. Ele era natural de Maceió e estava na mesma lancha. O site não deu detalhes da vida do alagoano.
A princípio, a mídia da capital baiana, chegou a dizer que as duas vítimas eram turistas da Argentina. O acidente com as duas lanchas, também deixou diversos feridos.
Com g1 e o site TNH1.