O Twitter suspendeu o perfil do homem acusado de vazar fotos da autopsia da cantora Marília Mendonça, morta em um acidente aéreo em Minas Gerais. A ordem partiu da Justiça do Distrito Federal em 27 de abril, mas mesmo assim, o Twitter demorou semanas para cumprir a decisão.
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O homem de 22 anos foi preso em 17 de abril e responde pelos crimes de vilipêndio a cadáver e incitação ao crime. Ele também réu por uso de documento falso e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público contra o acusado que divulgou fotos da autopsia dos corpos de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, após suas mortes.
Segundo a denúncia, além de compartilhar as fotografias dos cantores, o indivíduo também teria disseminado ideologias nazistas, racistas e xenofóbicas através de suas redes sociais.
No final de abril, o juiz Max Abrahao Alves de Souza aceitou a denúncia contra homem, tornando-o réu, e também atendeu ao pedido do Ministério Público ao ordenar a exclusão do perfil do acusado no Twitter, bem como a remoção dos links que divulgavam as imagens e vídeos.
O vazamento das fotos, que revelam os detalhes do corpo da artista após o trágico acidente de avião que resultou em sua morte, gerou indignação entre fãs, familiares e colegas.