Os cientistas estão cada vez mais apontando para a probabilidade de 2023 se tornar o ano mais quente já registrado. Nos últimos dias, a temperatura média diária da Terra alcançou níveis sem precedentes, de acordo com os registros mantidos por agências climáticas nos Estados Unidos e na Europa.
Embora esses registros se baseiem em dados que remontam apenas até meados do século 20, eles quase certamente refletem os períodos mais quentes vivenciados pelo planeta ao longo de um período muito mais longo, provavelmente de pelo menos 100 mil anos, conforme afirmou Jennifer Francis, cientista sênior do Centro de Pesquisa de Clima Woodwell.
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No mês passado, junho se tornou o mês mais quente já registrado no mundo, com uma margem substancial, de acordo com um relatório do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia.
Embora os cientistas considerem esses registros alarmantes, a maioria deles não está surpresa, pois há muito tempo alertam para as consequências do aquecimento global. No entanto, eles expressam frustração pelo fato de que seus avisos têm sido ignorados por décadas.
Essa tendência preocupante de aumento da temperatura global destaca a urgência de ações concretas e colaborativas para combater as mudanças climáticas. A necessidade de transição para fontes de energia limpa e sustentável, a redução das emissões de gases de efeito estufa e o fortalecimento da resiliência dos ecossistemas são medidas cruciais para enfrentar esse desafio global.
A conscientização e o engajamento de governos, empresas e cidadãos em todo o mundo são fundamentais para mitigar os impactos das mudanças climáticas e proteger o futuro do nosso planeta.
Com informações do Bahia Notícias