6ª Corrida do Algodão une gerações em uma celebração esportiva

Foi um espetáculo de energia e superação. Em dois dias de pura integração, a 6ª Corrida do Algodão, organizada pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), transformou as ruas de Luís Eduardo Magalhães em um grande palco de celebração esportiva, reunindo mais de quatro mil espectadores e atletas de diversas regiões do Brasil, incluindo Bahia, Distrito Federal, São Paulo, Pernambuco, Tocantins e Maranhão. No primeiro dia, foi a vez das crianças tomarem conta do circuito montado na Praça Dirceu Montovani Filho, enchendo o local de cor e alegria. No segundo dia, sábado (24), o evento começou com a categoria PCD (Pessoas com Deficiências), seguida pelas provas principais de 5 km e 10 km, masculino e feminino.

A diversidade dos participantes foi um dos pontos altos do evento. Com idades variando entre 4 e 85 anos, todos estavam unidos por um único objetivo: competir e se divertir. Um exemplo inspirador foi a atleta Neide Amorim Campelo, de 85 anos, que veio do Distrito Federal para mostrar que a idade não é barreira para a prática esportiva. “Comecei a correr aos 66 anos, após a perda do meu marido. Desde então, não parei mais. Já competi em Paris, Barcelona, Chile, Estados Unidos, e estar aqui, em uma corrida tão bem organizada, foi uma grande alegria. Ano que vem quero voltar”, afirmou, radiante após concluir os 5 km.

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Este ano, pela primeira vez, a Abapa contou com a participação das Associações Matogrossense (Ampa) e Maranhense (Amapa) dos Produtores de Algodão, que trouxeram seus atletas patrocinados. “Este é um importante projeto de integração, e nesta sexta edição isso ficou evidente. Nossas co-irmãs trouxeram atletas para participar das provas, além da presença de tantos outros competidores de diversos estados do Brasil. Tivemos 1.300 participantes, e já estamos comprometidos em ampliar as vagas para o próximo ano, oportunizando ainda mais a participação. Foi um evento memorável, concretizado pela parceria de muitas pessoas, empresas e pela dedicação da equipe Abapa. Parabéns a todos”, destacou o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

Entre os destaques da competição, o atleta Fábio Rodrigues de Souza Cordeiro, de Barra do Garça (MT), comemorou a evolução em suas participações na Corrida do Algodão. “Na primeira edição, não consegui pódio. No segundo ano, fui terceiro, e agora, graças a Deus, conquistei o primeiro lugar nos 10 km”, celebrou. Fábio, que é natural de Formosa do Rio Preto (BA) e vive há cinco anos em Mato Grosso, formou-se em Educação Física e atua na área, além de treinar corrida de rua.

A atleta Aline Prudêncio, de Fortaleza (CE), também brilhou em sua estreia na Corrida do Algodão, conquistando o primeiro lugar nos 10 km feminino. “São 17 anos de atletismo, e estou muito feliz de participar pela primeira vez dessa prova, que já está no meu calendário. A organização foi impecável”, elogiou.

Para Alessandra Zanotto Costa, coordenadora da corrida e primeira vice-presidente da Abapa, o evento superou as expectativas. Foi maravilhoso! Após uma noite mágica com as crianças, o segundo dia de provas trouxe momentos igualmente incríveis. Ver a dedicação de mais de 300 pessoas envolvidas na organização é algo que me enche de orgulho e profunda gratidão. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado para garantir a segurança, o conforto e a conexão entre todos os participantes. Espero que esse espírito de superação e união continue a se espalhar, inspirando mais pessoas a se desafiarem e a se unirem por causas que nos movem. Que venham as próximas edições”, afirmou.

E para os veteranos do pódio, como Adriano de Oliveira Silva, de Ibicoara (BA), e Rejane Braga de Souza, de Anápolis (GO), a corrida foi mais uma confirmação de seus talentos. Adriano conquistou o primeiro lugar nos 5 km masculino pela terceira vez, enquanto Rejane subiu ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez na mesma categoria. “Ano que vem volto com certeza, atrás do primeiro lugar de novo”, garantiu Adriano. “O clima seco é um desafio, mas estou muito feliz com o resultado”, concluiu Rejane que também promete voltar na 7ª edição do evento.

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Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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