Acadêmicos americanos fazem manifesto contra Bolsonaro

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Folhapress | São Paulo SP

 

Mais de mil acadêmicos americanos proeminentes e estudantes das principais universidades dos Estados Unidos -Harvard, Yale, Princeton, Brown, Stanford, Universidade de Chicago, Berkeley- assinaram um manifesto contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), que tem como título “Defenda a democracia no Brasil: diga não a Jair Bolsonaro”.

No texto, o candidato é classificado como de extrema-direita radical, que defende explicitamente a ditadura militar e a tortura, prejudica a defesa dos direitos humanos, é hostil com mulheres, negros, LGBTs, indígenas e pessoas pobres. A petição também afirma que as propostas do candidato podem promover o fim de benefícios políticos, sociais, econômicos e culturais no Brasil.

“Queremos expressar nosso crescente alarme diante da iminente ameaça presente na eleição de Jair Bolsonaro para a presidência em 27 de outubro de 2018. Seu programa de extrema-direita radical reflete uma perigosa tendência internacional da eleição de políticos extremamente conservadores que conquistaram o poder estatal nos últimos anos”,

diz o texto, que foi assinado por profissionais e estudantes de 200 universidades em 38 estados dos Estados Unidos e teve apoio de ativistas e brasileiros que estudam e trabalham no país.

 

 

Leia abaixo a íntegra do manifesto:

“Defenda a democracia no Brasil: diga não a Jair Bolsonaro!
Nós, abaixo-assinados, acadêmicos, ativistas e outros, brasileiros e não-brasileiros, pessoas que vivem, trabalham e estudam nos Estados Unidos, queremos expressar nossa crescente preocupação com a ameaça iminente da eleição de Jair Bolsonaro para a presidência em 27 de outubro de 2018. Seu programa de extrema-direita radical reflete uma perigosa tendência internacional da eleição de políticos extremamente conservadores que conquistaram o poder estatal nos últimos anos.
Bolsonaro defende explicitamente a ditadura militar brasileira que governou o país de 1964-85 e elogia a tortura e os torturadores. Ele denigre os esforços pelos direitos humanos. Ele expressou hostilidade agressiva e vil em relação às mulheres, afrodescendentes, a comunidade LGBT +, os povos indígenas e os pobres. Suas propostas políticas poderiam significar o fim de todos os benefícios políticos, sociais, econômicos e culturais das últimas quatro décadas liderados por movimentos sociais e políticos progressistas para consolidar e expandir a democracia no Brasil.”

Sobre Darlan Alves Lustosa 8331 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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