Após vídeo viralizar, questionando “água de coco reconstituída” produtores se reúnem na BA para criar associação que vai padronizar qualidade do produto

Um vídeo gravado por produtores de coco  recomenda que os consumidores olhem com cuidado as embalagens, para não comprar um produto achando que é outro. O vídeo causou impacto nas redes sociais e viralizou.

“Chegam aqui jogam com 12 litros de água potável, adoçante, açúcar, estabilizantes e conservantes e misturam com um pouco de água de coco brasileira e jogam no mercado dizendo que é agua de coco. Algumas grandes empresas estão fazendo isso prejudicando o consumidor brasileiro principalmente que acha que está comprando água de coco quando não é”, diz um dos produtores na publicação.

Para o presidente da Asbacoco, o vídeo é didático e representa a real situação dos produtores e ajuda os consumidores a identificarem a origem dos produtos.

Depois do vídeo que questiona a chamada “água de reconstituída”, produtores de coco de todo o país se uniram para criar a Associação Nacional dos Produtores de Coco (Aprococo), em Salvador.

A fundação do órgão será durante uma convenção nacional, que começou ontem (17) e vai até hoje em Salvador e  entre as principais pautas da associação, está o questionamento da venda de água de coco reconstituída como se fosse água de coco integral.

Um dos objetivos da Aprococo é o desenvolvimento dos padrões de identidade e qualidade dos produtos para ampliar as exportações e o mercado potencial, além de explorar oportunidades de posicionar os produtos no mercado interno e externo.

A associação irá atuar para restringir importações de derivados do coco, como forma de equilibrar as relações de poder entre produtores, atravessadores e indústria de forma a melhorar a rentabilidade das propriedades rurais.

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