Após vídeo viralizar, questionando “água de coco reconstituída” produtores se reúnem na BA para criar associação que vai padronizar qualidade do produto

Qualidade da água de coco será padronizada — Foto: Giulia Bucheroni/TGReprodução do G1

Um vídeo gravado por produtores de coco  recomenda que os consumidores olhem com cuidado as embalagens, para não comprar um produto achando que é outro. O vídeo causou impacto nas redes sociais e viralizou.

“Chegam aqui jogam com 12 litros de água potável, adoçante, açúcar, estabilizantes e conservantes e misturam com um pouco de água de coco brasileira e jogam no mercado dizendo que é agua de coco. Algumas grandes empresas estão fazendo isso prejudicando o consumidor brasileiro principalmente que acha que está comprando água de coco quando não é”, diz um dos produtores na publicação.

Para o presidente da Asbacoco, o vídeo é didático e representa a real situação dos produtores e ajuda os consumidores a identificarem a origem dos produtos.

Depois do vídeo que questiona a chamada “água de reconstituída”, produtores de coco de todo o país se uniram para criar a Associação Nacional dos Produtores de Coco (Aprococo), em Salvador.

A fundação do órgão será durante uma convenção nacional, que começou ontem (17) e vai até hoje em Salvador e  entre as principais pautas da associação, está o questionamento da venda de água de coco reconstituída como se fosse água de coco integral.

Um dos objetivos da Aprococo é o desenvolvimento dos padrões de identidade e qualidade dos produtos para ampliar as exportações e o mercado potencial, além de explorar oportunidades de posicionar os produtos no mercado interno e externo.

A associação irá atuar para restringir importações de derivados do coco, como forma de equilibrar as relações de poder entre produtores, atravessadores e indústria de forma a melhorar a rentabilidade das propriedades rurais.

Sobre Darlan Alves Lustosa 7979 Artigos
Darlan Lustosa é formosense que gosta da escrita e acredita que a política é um meio de transformação da vida das pessoas.Vive e mora em Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, com registro profissional 6978/BA e sindicalizado, sobretudo para fortalecer a causa e defender direitos.
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