Bahia atropela Atlético-MG por 4×1 e segue na Série A

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Foto: Reprodução

Emoção foi o que não faltou na última rodada do Campeonato Brasileiro da Séria A. Além da emoção, reviravoltas e o mais importante: a permanência do Bahia na elite do Brasileirão. Em sua cartada final na competição, o Esquadrão não decepcionou seu torcedor: derrotou o forte Atlético-MG por 4×1 na Arena Fonte Nova, na noite de quarta-feira (6), e confirmou presença na Série A de 2024.

O Bahia tinha que fazer o dever de casa contra uma equipe embalada e que brigava (mesmo que remotamente) pelo título. Cauly, Juba, Thaciano e Ademir fizeram os gols tricolores, enquanto Paulinho marcou a favor dos visitantes.

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Mas ainda assim era necessário contar com tropeço de Vasco ou Santos para se salvar, o que deu certo. O Santos perdeu por 2×1 do Fortaleza, entrando pela primeira vez na Série B.

O resultado positivo fez o Bahia somar 44 pontos, subindo para a 16ª colocação da Série A. A equipe tricolor termina o Brasileirão com 12 triunfos, oito empates e 18 derrotas em 38 jogos disputados. O ataque marcou 50 gols e a defesa sofreu 53. Já o Santos, com 43 pontos, foi empurrado para a zona de rebaixamento, terminando o torneio na 17ª posição.

O jogo

O Bahia foi escalado para seu último jogo do ano com mudança de esquema tático. Rogério Ceni apostou em três zagueiros de origem, com Rezende no meio-campo. Já Everaldo ficou como opção no banco de reservas, enquanto Yago Felipe foi desfalque de última hora. O jogador, que voltaria após cumprir suspensão na rodada passada, apresentou um quadro de apendicite e foi vetado.

O Bahia começou a partida com a postura de quem quer ganhar o jogo. Com marcação alta, o Esquadrão entrou em campo fazendo pressão, e conseguiu a primeira descida perigosa ainda no primeiro minuto. Após uma falha de Paulinho, Biel saiu em velocidade e acionou Juba. O camisa 46 rolou para a área, a bola bateu na defesa e sobrou com Cauly. Ele chutou e Thaciano completou para fora, mas a arbitragem assinalou o impedimento.

O lance inflamou a torcida tricolor, que passou a cantar ainda mais alto. O Bahia continuou mostrando vontade, pressionando a saída de bola do Atlético-MG. Aos 10 minutos, Edenílson errou e Rezende roubou a bola no meio de campo. Ele acionou Thaciano, que rolou para Cauly na cara do gol. O camisa 8 finalizou de primeira, no canto direito do Galo: 1×0 para o Bahia.

O Esquadrão continuou com sede de ganhar, e podia ter ampliado logo depois. Após cobrança de falta para a área, David Duarte subiu e cabeceou forte, mas Everson fez a defesa. O goleiro precisou salvar o time mineiro de novo aos 24, em mais um erro dos visitantes. Mariano saiu jogando errado e entregou a posse para o Esquadrão. Rezende tentou de longe, mas Everson impediu.

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No minuto seguinte, foi a vez de Marcos Felipe ser acionado, depois de finalização colocada de Pavón. Mas o goleiro tricolor saltou e impediu o empate, mandando para escanteio.

O anfitrião foi diminuindo o ímpeto, e só voltou a aparecer com perigo aos 32. Biel passou por Rabello, cruzou para a área, a bola bateu em Otávio e quase entrou, enganando Everson.

Depois de acumular chance atrás de chance, o Bahia passou a dar espaço para o Atlético-MG. E o rival foi letal. Aos 35, Igor Gomes deu lindo passe para dentro da área. Paulinho apareceu para dominar e finalizar, assinalando o empate na Fonte Nova.

O Esquadrão não se deixou abater. Continuou fazendo o seu jogo e voltou a melhorar em campo. A força de vontade foi premiada no último minuto da primeira etapa, em vacilo da defesa mineira: Cauly brigou pela posse na ponta-direita, Thaciano ficou com a bola e cruzou para a área. Juba finalizou de primeira, marcando seu primeiro gol com a camisa tricolor e recolocando o Bahia à frente do placar, aos 51 minutos.

O segundo tempo começou mais truncado, com as duas equipes nervosas e cometendo muitas faltas. O Bahia, porém, conseguia controlar mais, sem deixar o Atlético-MG criar oportunidades reais. Uma das chances do Galo veio em bola parada, quando Hulk cobrou falta direto para o gol aos 10 minutos, mas Marcos Felipe fez a defesa tranquilamente.

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A resposta do Esquadrão veio aos 21. E foi certeira: Rezende arriscou de fora da área e a bola sobrou para Thaciano. Dentro da área, o camisa 16 dominou, girou e bateu para o fundo do gol: 3×1.

O Bahia não se deu por satisfeito. Aos 46 minutos, Ademir puxou o contra-ataque sozinho, invadiu a área, cortou para o meio e finalizou forte para marcar o quarto gol tricolor na Arena Fonte Nova.

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