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A Bahia subiu no ranking negativo dos estados brasileiros que em 2019 registrou as maiores taxas de mortalidade violenta juvenil, ao lado do Amapá (1º) e de Sergipe (3º). No ano anterior, em 2018, as primeiras colocações foram ocupadas por Roraima, Rio Grande do Norte e Ceará. Os dados constam no Atlas da Violência, divulgado nesta terça-feira (31) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O levantamento mostra que a Bahia registra uma taxa de 97 homicídios de jovens a cada 100 mil. O indicador é superior a média nacional de 45,8. O Amapá, primeiro colocado do ranking, tem taxa de 101,8 e Sergipe (3º colocado) 90,5.
O Fórum destaca que no Brasil a violência é a principal causa de morte dos jovens. Em 2019, de cada 100 jovens entre 15 e 19 anos que morreram no país por qualquer causa, 39 foram vítimas da violência letal. Entre aqueles que possuíam de 20 a 24, foram 38 vítimas de homicídios a cada 100 óbitos e, entre aqueles de 25 a 29 anos, foram 31.
O documento aponta que, do total de 45.503 homicídios ocorridos no Brasil em 2019, 51,3% tiveram como vítimas jovens entre 15 e 29 anos. A média é de 64 jovens assassinados por dia no país.
Os dados do Atlas apontam para uma queda a partir de 2018, chegando a 2019 com uma quantidade menor de homicídios de jovens do que aquela verificada em 2009, considerando a série histórica dos últimos onze anos. Na Bahia, a redução nesse período foi de 12,4%, enquanto a média do país foi de 24,3%. O estado com a maior redução foi Roraima (56,5%).
