Baiana e primeira Miss Brasil, Martha Rocha morre no Rio de Janeiro aos 87 anos

Ex-miss morava em uma casa de repouso em Niterói.

Foto: Arquivo Nacional

Primeira Miss Brasil, eleita em 1954, a baiana Maria Martha Hacker Rocha faleceu, no sábado (4), em Niterói, aos 87 anos de idade. Segundo informações apuradas pelo G1, obtidas por um dos três filhos, ela sofreu uma insuficiência respiratória, seguida de infarto. O corpo foi sepultado no Cemitério do Santíssimo Sacramento, neste domingo (5).

Natural de Salvador, Martha Rocha foi a primeira Miss Brasil eleita para o concurso Miss Universo, realizado no ano de 1954 em Long Beach, na Califórnia. Na competição internacional que contou com 33 participantes, a baiana acabou na segunda colocação, perdendo para a americana Miriam Stevenson.

Como justificativa sobre a derrota, surgiu na época uma lenda de que ela teria perdido por conta de duas polegadas, informação desmentida por Martha anos depois. Com o título quase conquistado, Rocha inspirou tantas outras misses ao longo dos anos e viu a gaúcha Ieda Vargas, em 1963 e a baiana Martha Vasconcellos, em 1968 serem coroadas como Miss Universo.

Os últimos meses de vida de Martha Rocha foi em um abrigo de idosos, por conta das dificuldades financeiras. Em seu perfil no Facebook, ela chegou a publicar um desabafo sobre a mudança: “Meus amigos, comunico que estou morando numa pousada para idosos por questões financeiras. Não me sinto diminuída, humilhada por isso. Pelo contrário, pois minha dignidade segue sem mácula. Beijos, meus amores, onde Deus os tenha os colocado”.

“A vida dela foi muito sofrida nos últimos anos, ela estava acamada há muito tempo e não conseguia andar. Morreu sem muito sofrimento. Ela já estava cansada. Rodeado de pessoas que cuidavam dela. Esses últimos meses a gente só se falava através de contatos telefônicos. Sinto falta da minha mãe, mas ela descansou”, disse Álvaro Piano, um dos três filhos.

Sobre Darlan Alves Lustosa 8329 Artigos
Darlan Alves Lustosa é natural de Formosa do Rio Preto, no extremo Oeste da Bahia, onde construiu uma sólida trajetória de envolvimento comunitário e defesa dos direitos locais. Com registro profissional 6978/BA e longa experiência como escritor e jornalista, Darlan é um entusiasta da política como ferramenta de transformação social. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a reportagens e artigos que buscam informar, educar e inspirar os leitores a participarem ativamente da vida cívica.Além de escrever para o Portal do Cerrado, Darlan também é sindicalizado e participa ativamente de iniciativas que promovem o desenvolvimento regional e o fortalecimento das causas populares. Sua atuação inclui a organização de eventos, como o Seminário de Combate ao Racismo Institucional e a Palestra do Defensor Público do Estado da Bahia, ambos realizados em Formosa do Rio Preto, com o objetivo de incentivar o diálogo e a justiça social.Darlan acredita que informar é um ato de responsabilidade social, e seu compromisso com a verdade e a precisão jornalística se reflete em cada publicação. Ele vê o Portal do Cerrado não apenas como um canal de notícias, mas como uma plataforma para fortalecer a voz do Oeste da Bahia e dos seus habitantes.
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