

O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia neste domingo (13), em Brasília, após diagnostico de obstrução parcial no intestino. A informação foi confirmada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanha de perto a situação, e publicada pelo G1 e pelo portal UOL.
O ex-presidente está internado no Hospital DF Star, uma unidade privada da capital federal, mas até o momento a instituição não se pronunciou oficialmente sobre o procedimento. Segundo Marinho, que enviou mensagem à TV Globo, a cirurgia será demorada e requer cuidados especiais. O motivo do procedimento é uma suboclusão intestinal, ou seja, uma obstrução parcial que dificulta a eliminação de gases e fezes.
O g1 publicou que esse tipo de quadro, segundo especialistas, é provocado por aderências intestinais, geralmente formadas após cirurgias abdominais. E no caso de Bolsonaro, isso está diretamente ligado às intervenções realizadas após a facada que sofreu em 2018, durante a campanha presidencial.
Transferência de urgência e manifestações públicas
O ex-presidente foi transferido de Natal (RN) para Brasília em uma UTI aérea na noite de sábado (12). A transferência aconteceu após ele passar mal durante um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11). Inicialmente, Bolsonaro foi atendido em Santa Cruz (RN) e depois levado de helicóptero até Natal, onde se optou pela remoção para a capital federal.
Nas redes sociais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desejou “força” e uma “pronta recuperação” ao aliado político.
A equipe médica tentou inicialmente um tratamento clínico — com jejum, uso de sonda gástrica e hidratação intravenosa — mas já havia sinalizado que uma cirurgia não estava descartada.
Explicando o termo: suboclusão intestinal
Em termos simples, a suboclusão é quando o intestino está parcialmente bloqueado, o que impede que tudo funcione normalmente por lá. Pode causar dor, distensão abdominal, vômitos e até febre. No caso de Bolsonaro, o histórico cirúrgico agrava o risco.
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