

O técnico Rogério Ceni surpreendeu ao escalar o Bahia com uma formação praticamente reserva contra o Paysandu, na noite de terça-feira (21), pela Copa do Brasil. A resposta veio em campo: uma goleada por 4 a 0 e a classificação assegurada com autoridade.
Logo após a partida, Ceni demonstrou alívio e satisfação em entrevista coletiva.
“É muito arriscado tirar dez jogadores, mas foi uma prova clara do valor do nosso elenco”, afirmou o treinador, visivelmente satisfeito com a entrega dos reservas.
Estratégia pensada para o futuro
Ao justificar a ousadia, Ceni explicou que sua preocupação principal era preservar o elenco principal para a maratona de jogos que se aproxima. De acordo com ele, a pausa que começa em 12 de junho será decisiva para a preparação da equipe na segunda metade da temporada.
“O coração apertou ao escalar o Mingo, mas optamos por preservá-lo no segundo tempo. Queremos todos inteiros para o que vem pela frente.”
Time reserva, atuação de titular
Mesmo com tantas mudanças, o desempenho do Bahia foi convincente. A equipe demonstrou intensidade, movimentação e rapidez nos passes. Destaque para a dupla Kayky e Jean Lucas, que comandou o meio-campo pelo lado direito.
“Jean jogou fora da posição que prefere, mas ajudou muito. E o Kayky é padrão pela direita, conseguiu abrir espaços e criar”, analisou Ceni.
Base ganha espaço e visibilidade
No segundo tempo, a equipe chegou a contar com cinco jogadores formados no clube: Fredi, Tiago, Ruan Pablo, Kauã Davi e Gabriel Xavier. Para Ceni, além do resultado, esse foi o maior trunfo da noite.
“Eles enfrentaram profissionais, ganharam minutos e experiência. Nosso objetivo é ter 30 a 40% do elenco formado na base.”
O que vem por aí
Com a vaga garantida na próxima fase da Copa do Brasil, o Bahia volta o foco para o Campeonato Brasileiro. No domingo (25), enfrenta o Grêmio fora de casa.
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