Quando se fala em máquinas da chamada “Linha Amarela”, logo vem à mente a construção civil, na qual pás carregadeiras e retroescavadeiras fazem o trabalho pesado nos canteiros de obra. Mas estas máquinas vêm marcando, cada vez mais, presença nas fazendas, lado a lado com a chamada “Linha Verde”, marcada pelas plantadeiras, pulverizadores e colhedeiras. Na lavoura, as máquinas da Linha Amarela dão aquela força no transporte de fardos e silos-bolsa, assim como na movimentação de calcário e outros insumos necessários à produção agrícola, além de serviços de terraplenagem. Por isso, manter um time bem treinado e em dia com as atuações tecnológicas desses equipamentos é parte importante para a garantia do bom desempenho das propriedades rurais.
A operação e manutenção das máquinas, como pás carregadeiras e retroescavadeiras, é uma das frentes de trabalho da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em seu Centro de Treinamento (CT), localizado na cidade de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Nesta quarta-feira, 21 de setembro, a estrutura do CT da Abapa para a capacitação dos profissionais que lidam com a Linha Amarela recebeu um incremento importante: a empresa Veneza Equipamentos/John Deere, parceira do CT desde 2015, disponibilizou uma pá carregadeira 444G da John Deere, que vai permitir que os alunos aprendam, na teoria e na prática, como fazer o melhor uso desta tecnologia.
De acordo com o gestor comercial da Veneza Equipamentos, Jardson Silva, a máquina estará à disposição para os alunos do CT, a princípio, durante um ano. Ele adianta que outro equipamento, dessa vez, uma retroescavadeira, já está a caminho. “A Linha Amarela da John Deere tem o mesmo padrão de qualidade e estilo da chamada Linha Verde, o que quer dizer que são tecnologias de qualidade e fácil manuseio. As máquinas são produzidas 100% no Brasil, na cidade de Indaiatuba, no interior de São Paulo, idênticas às fabricadas nos Estados Unidos ou Europa”, explicou.
Para o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, o fortalecimento das parcerias prova que a interação entre produtores e fornecedores do agro gera resultados positivos para ambas as partes. “É um ciclo virtuoso. Melhoramos a performance das fazendas, quando sabemos utilizar o que de melhor o mercado nos oferece em tecnologias. Isso resulta em benefícios que retroalimentam o sistema e se espalham por toda a sociedade”, afirmou Bergamaschi, agradecendo à Veneza Equipamentos.